Paz, meus nobres, gostaria de falar um pouco sobre fazer algo excelente para Deus na área da música. Para tratar esse um assunto tão importante parto da seguinte premissa: Ofertar algo que custe como Davi fazia envolve sacrifício. Estive refletindo sobre o que é fazer as coisas com excelência no louvor e em todas as áreas da nossa vida. Apesar da expressão ter sido banalizada nos últimos tempos, creio que, inevitavelmente, fazer algo com excelência envolve renúncia a outras coisas e afazeres que gostaríamos de realizar.
Deixar de ver aquela partida do Flamengo que não poderia perder, postergar um período de descanso ou simplesmente não assistir à fórmula 1. Esses sacrifícios sempre estão presentes na história de grandes homens, não só religiosos, mas na vida empresarial e em outros segmentos.
Quando estamos apaixonados por alguém, desejamos em todo tempo estar com a pessoa amada e mostrar de alguma forma que ela é especial para nós. Realmente demonstramos estar “apaixonados”, se é que se pode usar essa expressão, por Deus como cantamos em muitas músicas na igreja? Essa pergunta também é pra mim.
Estive lendo o livro de Rute e pude ver a bondade de Deus com ela e Noemi, sua sogra, que ficou viúva e perdeu seus dois filhos e “praticamente foi adotada” pelo amor da nora Rute, que por sua atitude achou favor diante de Boaz e, ao casar-se com ele, pode dar um neto à Noemi, que viu sua vida ter sentido novamente.
Trazendo o significado disso para o Ministério de Louvor, acredito que estávamos perdidos, pela misericórdia e graça de Jesus, nosso Boaz, fomos achados, além disso, aprendemos uma habilidade pra ser usada no seu Templo. Reitero que fomos resgatados, salvos, temos uma vida em abundância, ademais recebemos um dom. Isso é glorioso! Não somos merecedores desse amor. E o que temos gerado com nosso ministério? Essa pergunta sempre volta a minha cabeça.
Li em um blog o comentário que a palavra enfatiza, achei muito interessante: “Pelos seus frutos os conhecereis” (Mat 7:16), “Ou fazei a árvore boa e o seu fruto bom, ou a árvore má e o seu fruto mau; porque pelo fruto se conhece a árvore” (Mat. 12:33). Em nenhum lugar Cristo diz: “Conhecereis a árvore por suas folhas e flores ou conhecereis os homens pelo que dizem, pelas histórias que contam de suas experiências, por suas lágrimas e expressões emocionais”. Não! “Pelos seus frutos os conhecereis. Pelo fruto se conhece a árvore.”
Daí, gerar frutos de arrependimento deve, necessariamente, partir de alguém arrependido, como foi com João Batista. Muitas vezes queremos ver na igreja e em nossas ministrações algo que não espelha nossa vida com Deus. Contudo, sabemos que o Espírito do Deus Vivo habita em nós, a Excelência do queera, é e será está dentro de nós. Você já parou para pensar nisso. Então, quando o Diabo vem nos afrontar, ele se depara com o Rei dos Reis, o Eterno, e não conosco, pessoas comuns. Que potencial inesgotável está dentro de nós.
Podemos, sim, oferecer algo de valor a Ele. Estamos desafiados a fazer nosso melhor ou excelente, que ultrapassa o tocar, cantar, dançar entre outras artes. Levar Jesus, esse é o nosso desafio, levar seu Reino, sua mensagem de boas novas que ultrapassa todo entendimento humano. Isso sim é ministério. Vamos juntos nessa empreitada. Ele nos procura – Jo 4:23, permitamos ser achados por ele.
Oferecer algo de qualidade exige sacrifício e entrega.Salvo os casos esporádicos, não podemos ministrar sem ensaiar. É indiscutível a necessidade de se ensaiar, mas não é difícil ver e presenciar um louvor sem preparação e planejamento.
Invista em seu ministério. Estude sua habilidade, aplique-se às músicas, faça o seu melhor mesmo. Se possível pegue aulas, se não estude de forma autodidata, ou melhor pela unção de Deus que ensina todas as coisas, como está garantido em “I Joao 2:27. Mexa-se, não se conforme com seu atual estágio ministerial. A primeira revolução e a mais importante começa na nossa mente. Precisamos viver novos patamares no Senhor, de glória em glória como diz Paulo.
Temos que atentar para o ensaio como a preparação do que irá ser ministrado. É o nosso planejamento, nossa preparação. Sem ele não aprimoraremos o dom que recebemos. Ele é importantíssimo para todos. Precisamos ter a dimensão que cerca de metade do tempo do culto está sob nossa responsabilidade. Você já pensou nisso? É muita responsabilidade! Não gosto nem de pensar. Só Jesus.
Assim como os pastores envidam esforços por horas para preparar uma palavra, nosso afinco não pode ser diferente, não só na capacitação do instrumento, mas, principalmente, na palavra e oração. Referente ao ensaio, ele traz sintonia, arranjos mais trabalhados, mais limpos, sensibilidade quanto ao volume dos instrumentos e outras virtudes da dinâmica em grupo. Deus tem levantado novos músicos e cremos que virão mais bateristas, tecladistas, guitarristas, violonistas, baixistas, vocais, instrumentos de sopro e outros, porém precisamos ter o ensaio como nossa base musical.
Gastar tempo com o nosso chamado, seja ele qual for pregar, tocar, aconselhar, discipular, dançar, tocar, evangelizar... Fazer com excelência. Esse desafio é pra mim, você, todos nós. Tenho meditado no versículo abaixo e pensado em como melhorar e oferecer um ministério frutífero ao Senhor, convido você a também fazê-lo, e lembre-se você é muito forte:
“Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças; porque para onde tu vais, não há obra, nem projeto, nem conhecimento, nem sabedoria alguma.” Eclesiastes capítulo 9 versículo 10
Lembre-se daquela música
Lembre-se daquela música
Medite também naquela música do Pastor Cris Batistion “Faça o melhor, faça o melhor, faça o melhor pra Deus”.
Um abraço e até a próxima.
Marco Aurélio
FONTE:
http://www.artigosgospel.com/faca-o-melhor-faca-o-melhor-faca-o-melhor-pra-deus/
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